Para que não fiquem dúvidas (updatado)

Para que não fiquem dúvidas relativamente à influência que o designer/fotografo construtivista da primeira metado do seculo XX, Alexander Rodchenko, teve na criação na linha gráfica dos Franz Ferdinand ficam aqui mais exemplos de obras de Rodchenko e a sua aplicação no Universo Franz Ferdinand.


Post Scriptum:

Não não!!!
Não considero cópia!
Considero que toda a linha gráfica dos Franz Ferdinand é fantástica.

É tudo bastante coerente e as referências que estes usam como base de inspiração são muito bem escolhidas, como já referenciei num post dedicado a esta temática da relação entre Franz Ferdinand e Rodchenko.

Post este, e que revela a minha teoria para o conceito da sua linha gráfica - conceito que não é apenas este por mim defendido, mas sim um conjunto de ideias de cada membro da banda e inerentes a todo o universo artistico, social e político do inicio do século como é defendido pelo lô num dos comments- e que volto a deixar aqui para que não vos falte nada:


Franz Ferdinand

Está quase a sair o novo album de Franz Ferdinand, dia 3 de Outubro. Eu já tive o prazer de ouvir e devo afirmar que se trata de um grande album, ideal para festas, longas viagens de carro, noitadas de trabalho, dias de trabalho e momentos de depressão em que necessitamos de algo que nos faça tirar o rabo do sofá.

Mas não é da música que pretendo falar, mas sim da fantástica qualidade gráfica e o seu conceito inerente que esta banda nos apresenta.

Mas não é da música que pretendo falar, mas sim da fantástica qualidade gráfica e o seu conceito inerente que esta banda nos apresenta.

Franz Ferdinand (ou Francisco Fernando) trata-se do arquiduque da Austria-Hungria, cujo assassinato em Sarajevo a 28 de Junho de 1914 despoletou a I Guerra Mundial.E perguntam vocês o porquê da banda atribuir-se a sim mesmo este nome?
Estes atriburam-se o nome de uma figura que tanto relevo teve na história mundial com o objectivo e aspiração que um dia se tornarem tão grandes e importantes que o nome Franz Ferdinand seja alterado nos anais da história, esquecido que se tratava de um tipo que morreu e provocou o inicio da I Guerra Mundial e seja apenas reconhecido como a banda de Glasgow que fazia música para as miudas dançarem.

Megalónamo? Egocêntrico? Talvez, mas com um sentido de humor do caraças!

Daí que todo o universo artístico do inicio do século, influênciado pela advento que proveio da morte de Franz Ferdinand, seja assumido como a linha gráfica com que esta banda se apresenta.
Desde o seu logotipo que nos transmite a ideia das linguagens gráficas criadas pela famigerada escola Bauhaus, às ilustrações no seu primeiro álbum e os video “Take Me Out” que apresentam a linguagem da arte modernista do inicio do século, à capa do novo album e o video “This Fire” que reportam para os cartazes construtivistas soviéticos, tudo isto bate certo no universo criado, não sei se criado em parte por eles (relembro que todos os senhores da banda era estudantes de artes em Glasgow) mas pelo menos para eles.

E para quem tem dúvidas, fica aqui a capa do novo album “You could have it so much better” e o cartaz que influenciou a sua criação, obra de A. Rodchenko e que glorificava o poder dos livros e do conhecimento. Isto explica a sua utilização na capa do cd, que pretende glorificar, não os livros e conhecimento, mas a música e criação da própria banda.